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Enviada em: 24/06/2017

Na década de noventa, o sistema previdenciário brasileiro já mostrava a necessidade de uma remodelação, a qual o governo da época (FHC) não fora capaz de aprovar e os governos posteriores procrastinou-a. Atualmente a previdência está prestes a entrar em colapso, pois tem um menor número de pessoas entrando no mercado de trabalhando e um maior número aposentando-se, o sistema fica insustentável. Não há como adiar por mais tempo as indispensáveis e iminentes reformas, no entanto, deve ocorrer mudanças na proposta de reforma da previdência feita pelo governo interino.      É pretendido elevar a idade mínima para que o cidadão possa aposentar para 65 anos. Infelizmente, há locais no país, como partes da região norte e nordeste, entre outras regiões, que a expectativa de vida é aproximadamente esta idade, ou seja, a pessoa poderia falecer antes de conseguir se aposentar.      Outro medida, entre demais sugeridas, só receberá 100% dos benefícios quem trabalhar por, no mínimo, 49 anos. Isso implicaria no ingresso de novos trabalhadores no mercado, já que quem está empregado vai querer chegar a 49 anos de trabalho para receber seus benefícios integralmente, causando uma elevação no desemprego e, por consequência, implicação em novas carteiras assinadas gerando fundos para o sistema.       Há inúmeros casos de fraudes na providência, a título de exemplo, os exames são manipulados para acusar enfermidades que impossibilita o trabalho e o indivíduo "encosta" mesmo com total capacidade de exercício do trabalho. Casos assim são muito nocivos ao sistema provocando um grande peso na receita.       Sendo assim, a reformulação da reforma previdenciária é essencial para um bom funcionamento e respeito à diversidade das expectativas de vida dentro do imenso território brasileiro. O próprio INSS deve aumentar a verificação dos pedidos de aposentadoria, vericidade dos documentos apresentados e investigar possíveis funcionários corruptos fraudadores de laudos e liberação de benefícios ilegalmente. O Poder Legislativo tem de criar diretrizes mais rigorosas para coordenar o funcionamento correto e punições aos crimes cometidos nos órgãos responsáveis pela previdência. A União necessitará liberar fundos para que em cada INSS e órgãos adjacentes, haja pessoas integras fiscalizando os funcionamento e legalidade do sistema. Fica a cargo da população denunciar os casos de corrupção e cobrar a punição cabível.