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Enviada em: 25/06/2017

Reformas na aposentadoria    O Brasil ao longo de décadas, transitou passivamente em relação as mudanças necessárias no sistema previdenciário brasileiro, para conter e equilibrar o excesso de gastos da verba pública com a aposentadoria dos brasileiros. Contudo, a idealização de uma nova reforma "radical", deve impactar bastante na sociedade.    É fato que o gasto do governo federal com a previdência social é extremamente alto, e necessita urgentemente de uma reforma, porém, as mudanças recém-propostas pelo presidente Temer, pode causar alterações negativas na vida social e financeira da população brasileira. Primeiramente, uma legislação que pretende promover 65 anos de idade mínima para homens e mulheres é extremamente absurdo, até porque a mulher possui uma rotina de trabalho duplo, na rua e no seu próprio lar, e consequentemente um desgaste físico e mental maior ao longo da vida.      No que se refere, a expectativa de vida no Brasil, está totalmente em desacordo, pois, a uma variação enorme de expectativa da região Sul com a região Norte e Nordeste. Contudo, o país não possui uma saúde pública digna para atender os idosos, impostos altíssimos sob os medicamentos, como também, a falta de educação da sociedade com a terceira geração nos ambientes públicos e privados, interferindo na real perspectiva de vida do cidadão.      Manter a idade mínima de 65 anos para os homens, seguido de um aumento para 62 anos em relação as mulheres, como também, padronizar um teto para aposentadoria no Brasil, deve conceituar uma maior compreensão entre sociedade e Estado. Portanto, o presidente Temer precisa reformular o projeto proposto, e se aprovado, promover as mudanças gradativamente ao longo dos anos.