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Enviada em: 26/06/2017

A PEC do Teto dos Gastos, proposta pelo governo do presidente Michel Temer, tem o ideal de estipular um limite para os gastos públicos e enfrentar a crise brasileira, retomando o crescimento econômico do país. No entanto, essa decisão atinge a parte mais pobre da sociedade, fazendo com que seja um projeto de grande polêmica.       O Brasil sofre uma das piores crises de sua história. A inflação e o número de desempregados só aumenta, enquanto o PIB diminui, gerando um desequilíbrio nas contas públicas. A fim de solucionar esse problema, o governo desenvolveu uma proposta de emenda constitucional que tem o intuito de diminuir esses gastos. Porém, apesar de parecer uma solução necessária e essencial, a PEC atinge negativamente a sociedade. Cortando os gastos públicos, a saúde, educação e a previdência social serão fortemente atingidos, podendo ser sucateados. E esses são os serviços de maior necessidade social, principalmente a previdência, visto que a população só tende a envelhecer. Desse modo, a população mais pobre será a mais atingida, pois com uma idade mínima de 65 anos, para garantir 100% do salário, um trabalhador rural do interior do Brasil não conseguiria sua aposentadoria, e se conseguisse, não iria ter muito tempo para utilizá-la. Junto a isso, verifica-se que um trabalhador não pode ficar desempregado, pois aumentaria seu tempo necessário de trabalho, o que é difícil já que a preparação profissional não é oferecida igualmente a toda população.       É de consciência geral a necessidade de acabar com a crise do Brasil e fazer com que a economia volte a crescer, no entanto, cortar necessidades sociais não é algo positivo na enorme sociedade brasileira. O governo deveria, então, aumentar as vagas de emprego e os salários, pois isso iria mover a economia do país, além disso, aumentar impostos de herança e fortunas dos mais ricos ajudaria as contas públicas, já que as classes mais altas acabam pagando, proporcionalmente, menos do que os mais pobres. Junto a isso, aumentar taxas e impostos de empresas e outras instituições. como as igrejas, seria uma forma de auxiliar a economia do país.