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Enviada em: 28/06/2017

A situação do sistema previdenciário brasileiro está em grande discussão após a polêmica de sua reforma, ganhando novas regras. Regras que mudarão o tempo de contribuição, idade mínima para aposentar, a organização procurando igualdade de gêneros na aposentadoria, onde a mulher passará a aposentar com a mesma idade que o homem, entre outras coisas.  Diante disso, com a questão da mulher na sociedade, onde ela ainda possui 2 jornadas de trabalho (em casa e no trabalho) ou até 3 (em casa, no trabalho e no estudo) a mudança não se mostra justa como ela quer parecer ser, pois a desigualdade trabalhista e doméstica continua se mostrando forte até hoje, fazendo com que a qualidade de vida da mulher diminua por causa de sua rotina desgastante. Sem dizer que igualar as idades não significa encorajar toda uma sociedade a mudar suas relações domésticas para a divisão do trabalho entre homens e mulheres, esse não é o caminho certo.  Outra coisa é o aumento da idade para aposentar que passa a ser 65 anos, com 49 anos de contribuição, não levando em consideração que a expectativa de vida do brasileiro atualmente chega bem perto disso, principalmente em regiões como o Norte que apresenta a menor expectativa de vida do país, em torno de 70 anos. Sendo assim, pessoas dessas regiões com baixa expectativa de vida não gozariam de sua aposentadoria depois de contribuir a vida toda para ter acesso a esse benefício.  Portando, a reforma previdenciária precisa ser revista, pois suas mudanças destinam-se apenas para a solução do deficit, mas não aclara a situação do trabalhador brasileiro, esse que é a principal chave para o progresso do país.