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Enviada em: 27/06/2017

Estado de bem estar social X Interesses governamentais  Após a 2ª Guerra Mundial, surgiu uma política de Bem Estar Social, que cabia ao Estado garantir serviços públicos e proteção à população. No brasil, essa política teve início com o presidente Vargas, que decretou o salário mínimo, a Consolidação de Leis Trabalhistas dentre outras ações. Sendo assim, pode-se afirmar que a reforma previdenciária é o centro da política de desmonte do Estado de bem estar social do Brasil, já que haverá o acréscimo de anos de serviço dos trabalhadores e terá cortes de investimentos no setor de saúde pública.  O acréscimo no tempo de serviço dos cidadãos, isto é, a idade mínima que hoje é de 57 anos passará a ser de 65 anos é motivada pela crise que o país vem passando desde 2014 devido aos gastos com a copa e dado que a população está vivendo mais, ou seja, tende a ter mais idosos do que jovens, o que diminui o grupo de cidadãos sustentando a nação. Isso resulta em déficit econômico, entretanto as pessoas contrairão mais doenças, ficarão mais cansadas e terão menos tempo de lazer.  A queda dos investimentos em saúde é fator crítico, à medida que o cidadão tem mais anos de serviço os problemas de saúde também crescem. De acordo com a proposta de orçamento do atual presidente para 2017, o valor destinado à saúde deverá pular dos R$112 bilhões previstos em 2016 para R$120 bilhões. Apesar do aumento em termos absolutos, essa projeção levaria a um corte de recursos. Consequentemente, os investimentos destinados a este setor vêm sendo insuficiente para cumprir a promessa Constitucional, que garante à todos os cidadãos brasileiros o direito de acesso à saúde.  É de extrema importância que o Governo faça pesquisas públicas por meio das redes sociais e plebiscitos para saber a opinião da população sobre essa reforma, do mesmo modo o presidente em conjunto com o Ministério da Saúde realize propostas de investimento melhores e sem cortes no setor de saúde pública. Somado a isso, os cidadãos brasileiros devem reivindicar seus direitos através de protestos, passeatas, manifestações, mobilização social utilizando jornais impressos e televisionados, redes sociais e palestras nas escolas e em grandes centros urbanos. Afim de que dessa forma seja feita a vontade do povo e faça valer a democracia.