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Enviada em: 02/07/2017

Na lei dos sexagenários, escravos com mais de 65 anos teriam sua liberdade, após uma longa vida de sofrimentos. Porém, a expectativa de vida dos escravos naquela época era muito baixa, e muitos não tinham esse previlégio. De maneira analoga, no Brasil em muitas regiões a expectativa de vida ainda é baixa fazendo com que muitas pessoas não tenham o benefício, resultado da própria contribuição ao longo da vida.   Segundo Sir Arthur Lewis, a educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido. No entanto, de nada vai adiantar seu grau de escolaridade na recolocação no mercado de trabalho, quando não se é esse perfil de pessoas que as empresas buscam nos novos funcionários.   Entretanto, ainda estamos longe de resolver esta questão. Ademais, com o aumento dos gastos do INSS e o rombo na previdência podendo chegar a R$ 167 bi, até o final de 2017, é literalmente a população que pagará por erros na administração dos recursos. Outrossim, uma vez que exista uma diferenciação nas distribuições de recursos financeiros, no investimento de saneamento básico em algumas regiões do Brasil, sempre haverá um IDH pouco desenvolvido e baixa expectativa de vida.   Portanto, medidas são necessárias para combater o impasse. Em primeiro lugar, o governo federal e agentes do INSS, deverão estabelecer maiores fiscalizações para fornecer benefícios - auxiílio doença e por invalidez- para pessoas que realmente precisam. Soma-se a isso, um maior investimento financeiro nas cidades com baixo IDH, para que as reformas do sistema previdenciário brasileiro, seja ideal para todos. Por fim, deverá haver a seleção de pessoas extremamente qualificadas para a administração dos recursos públicos. Dessa forma, a sociedade será mais junta a todos.