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Enviada em: 04/07/2017

O Brasil é o país mais jovem que mais gasta com a previdência, certamente pela falta de uma reforma nesse setor. O brasileiro se aposenta com cerca de oito vezes menos que um funcionário público, e desde cedo começa a trabalhar, esperando o dia em que terá os seus direitos. Entretanto, não é de fácil acesso o emprego ao jovem aprendiz e aos que têm acima de 40 anos. A precarização do trabalho acelera o cansaço da população, onde nesse mercado, é sabido que existe a escrivadão moderna. O mercado de trabalho preza por empregar jovens qualificados e adultos com experiência. Consequentemente ignora os mais novos que buscam o primeiro emprego, e os mais velhos, que podem parecer obsoletos. Os jovens nem sempre são capacitados, pela falta de renda familiar, onde seus pais procuram emprego e não conseguem sequer, uma entrevista. O Estado de Bem-Estar social visa oferecer um padrão justo a todos, porém, não gera uma rede de proteção, como é esperado. Teoricamente, com a criação da Lei Áurea a escravidão acaba. No entanto, essa não é a realidade brasileira, haja visto que há trabalho em condições precárias, onde o empregado não tem o mínimo de segurança e conforto, trabalhando inúmeras vezes por mais de oito horas, sem receber adicional noturno ou hora extra. Em virtude do pensamento de Roussea, que diz que seguir o impulso de alguém é escravidão, mas obedecer uma lei auto-imposta é considerada liberdade, é visto que há necessidade de uma reforma, onde se preze pelo bem estar futuro dessa geração. A previdência precisa mudar, incentivando -com a isenção de impostos- a contratar jovens e adultos, acima de 40 anos, livrando o governo de ter gastos com complemento financeiro, e aumentando o lucro com o mercado de vendas, consumido por essa população economicamente ativa. É válido também aumentar em 1% a contribuição inicial do trabalhador e fiscalizar mais as empresas, visando garantir melhores condições de trabalho, oferecendo assim, uma previdência mais igualitária.