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Enviada em: 13/07/2017

Envelhecimento social: desafios para a economia nacional      No final do século XX, os avanços da medicina proporcionaram a divisão de velhice e enfermidade. Além disso, através do estimulo pelo Projeto de Lei da Senado Federal de 1954, surgiu a gerontologia e a geriatria. Como resultado, desencadeou-se um problema social: o envelhecimento, gerando não só maiores gastos para o governo, mas também afetando o mercado de trabalho.      Devido ao acréscimo no índice de expectativa de vida, o governo enfrenta novos desafios. Isso porque os idosos, por serem frágeis, necessitam de maiores cuidados com a saúde, por causa disso, buscam frequentemente os serviços hospitalares. Outro problema é a elevação dos custos de previdência social, visto que os anos em que as pessoas receberão aposentadoria serão maiores. Por isso, os gastos governamentais com os idosos pesarão na economia nacional.      Outrossim, é evidente que a queda da taxa de natalidade aliada ao envelhecimento populacional provoca falta de mão-de-obra. Assim, tendo em vista que os jovens são a parcela da população ativa e apta a trabalhar, a utilização de pessoas com maior idade proporciona maiores gastos devido à experiência, bem como uma elevação no tempo para concluir determinada função, pois os idosos, geralmente, possuem limitações físicas ou psicológicas. Logo, a implicação no mercado de trabalho é perceptível.      Portanto, é fundamental que o Governo,  juntamente com o Ministério Público, crie políticas públicas para fiscalizar a previdência social, de modo que a aposentadoria seja concedida somente às pessoas enquadradas nas medidas propostas. Também, é necessário que o Ministério da Saúde, através do financiamento do SUS, invista nas áreas de geriatria e gerontologia, tendo em vista que, com saúde apropriada, a "terceira idade" terá maior facilidade para trabalhar, podendo, até mesmo, repassar seus conhecimentos aos jovens.