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Enviada em: 07/08/2017

Nos últimos vinte anos a qualidade de vida do brasileiro aumentou consideravelmente, como consequência o número de idosos dependentes da previdência social também. Outrossim, os cofres públicos previdenciários não apresentam uma proporcionalidade na saída e entrada de dinheiro o que pode ocasionar uma grave crise nos próximos anos. Diante disso, o Estado do Brasil colocou em votação pontos de mudança na aposentadoria dos brasileiros a fim de evitar um rombo nas contas públicas.  Em primeiro lugar, o sucesso econômico e social do país na década passada mudou a pirâmide etária brasileira que antes possuia a base larga -  taxa de natalidade alta- e o topo estreito - expectativa de vida baixa- e agora apresenta o contrário, em virtude disso os investimentos públicos que em sua maioria eram para educação e sáude começaram a ser investidos em previdência social. Como resultado, o governo federal propôs o aumento da idade mínima de aposentadoria para ambos os sexos de 65 anos, semelhante ao que países como França e Japão que enfrentavam problemas de mesma natureza fizeram. Logo a proposta é válida e deve ser feita, mas com mudanças e análises pertinentes ao local e tipo de trabalho exercido pela pessoa.   Em seguida, a PEA (População Economicamente Ativa) é pequena mediante ao número de aposentados e pensionistas, isto é, a quantidade de dinheiro arrecadado da PEA é bem menor que a quantidade de dinheiro retirado pelos beneficiários da previdência. Segundo o Ministério do Trabalho o déficit triplicou em quatro anos o que gera  uma dívida de quinze bilhões de reais, valor baixo, porém a longo prazo pode ser pertubador. Dessa forma, é urgente que a mudança seja realizada para que o salário dos idosos não seja prejudicado e a dívida do Estado não aumente.   Portanto, é necessário que alguns pontos de reforma previdênciária passem por uma analise cautelosa e que uma fiscalização sobre o sistema aconteça. A priori, o Ministério do Trabalho em conjunto com o IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estátistica) deve fazer um estudo de cada região quanto a espectativa de vida e quanto ao grupo de trabalhadores- Grau de periculosidade, esforço diário- e assim estabelecer uma idade apropriada a cada grupo. Ademais, o Estado através da polícia federal deve fiscalizar anualmente os beneficiários da previdência a fim de evitar fraudes para diminuir os gastos públicos. Assim, com essa reforma os idosos terão seus direitos garantidos  e o Estado brasileiro os cofres resguardados.