Materiais:
Enviada em: 23/07/2017

Na conjuntura contemporânea brasileira, nota-se que, desde 2014, o país atravessa uma crise econômica aliada à uma instabilidade política. Nessa circunstância, o Brasil nos próximos 30 anos, como em países desenvolvidos, vai presenciar o envelhecimento de sua população. Um dos principais filósofos absolutistas, Nicolau Maquiavel, em seu livro "O Príncipe", transmite a ideia de que não importa quais sejam as ações de um governante, mas que essas garantam a prosperidade e a harmonia da nação. Essa percepção política, mesmo estando em um governo democrático, norteia as reformas do sistema previdenciário brasileiro. Posto isso, tal mudança não deve ser vista como um ato impopular, mas necessário e imediato, afim de garantir o progresso econômico e social do país.        O sistema capitalista, desde de 1870, é marcado por constantes crises financeiras e, atualmente, o período de recessão que abalou o mercado Chinês trouxe drásticas consequências econômicas para o Brasil. Por esse motivo, em 2014, houve a deposição da então presidenta Dilma Rousseff, e seu vice, Michael Temer, é nomeado como 37.º Presidente da República Federativa do Brasil. Esse contexto de incerteza gera uma grande insatisfação política que acaba alimentando à resistência contra o ajuste do sistema previdenciário, apesar de que, tal mudança é extremamente necessária para equilibrar o rombo das contas públicas que pode chegar a R$ 167 bilhões até o final deste ano.              Em segunda instância, com a inversão da pirâmide etária brasileira, há uma tendência da população economicamente ativa (P.E.A) ser menor que a população economicamente inativa (P.E.I). Nesse contexto, o sistema previdenciário atual é faliu, pois, futuramente, faltará pessoas da nova geração para financiarem a aposentadoria dos mais idosos, aumentando, assim, o gasto do Estado. Portanto, para garantir a previdência da população trabalhadora atual e evitar o aumento da carga tributária nas gerações futuras é preciso aumentar a idade mínima para a aposentadoria e desindexar o salário mínimo do aumento do gasto da previdência.        Em virtude do que foi mencionado, fica claro que solucionar as questões referentes à urgência da reforma da previdência, é preciso promover uma parceria entre o Legislativo e a mídia engajada com intuito de diminuir o gasto do Estado e garantir a prosperidade econômica e social do Brasil. Portanto, cabe ao primeiro modificar alguns tópicos no ajuste previdenciário, como por exemplo, contribuintes acima de 45 anos poderão se aposentar com a idade mínima sem o ajuste (mulheres 48 anos e homens, 53) e com salário acima do teto do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Já o segundo, cabe fazer campanhas informativas e palestras sobre as necessidades da realidade demográfica brasileira. Afinal, na política maquiavélica interpretasse "Os fins justificam os meios".