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Enviada em: 26/07/2017

A população brasileira, desde o século XX, vem sofrendo um aumento na expectativa de vida e redução nas taxas de natalidade. Com isso, é de suma importância que o país tenha um eficiente sistema previdenciário para a população idosa, que aumenta a cada ano. Contudo, isso não acontece, visto que o sistema de aposentadoria brasileiro, está em um grande déficit financeiro. Portanto, torna-se urgente a necessidade de reformas nesse sistema.   Primeiramente, é de grande significado analisar que a transição demográfica nacional, refletiu no sistema da previdência. Como? O Brasil passou de um país agroexportador para tornar-se um país urbano-industrial. Esse fato implica nas taxas de natalidade, uma vez que no meio rural, era necessário um grande contingente de mão-de-obra. Já no meio urbano (o qual compõe grande parte do Brasil atualmente), a procura se baseia em mão-de-obra especializada, deixando a necessidade de um grande número de trabalhadores. Dessa forma, já que a previdência é sustentada pelos trabalhadores mais jovens, como esta irá manter-se estável, tendo em vista a grande queda no número de nascidos e um estrondoso aumento no número de idosos?     Outro grande fator que agrava a baixa na taxa de nascidos e consequentemente o sistema da previdência, é que atualmente, muitas empresas se recusam a contratar mulheres, por elas terem o direito de licença maternidade ao engravidarem. Em síntese, isso afeta o direito de escolha da mulher, que pode colocar em risco seu emprego caso engravide. Logo, essa postura adotada pelas empresas faz com que a grande maioria das mulheres se recusem a ter um ou mais filhos como forma de manter sua vida profissional.     Diante desse grave cenário, é necessário entender que o sistema de previdência necessita de reformas. Sendo assim, é de extrema importância que o governo crie incentivos à natalidade, oferecendo um aumento na renda das famílias que optarem por ter mais filhos. Assim, será possível aumentar a taxa de natalidade para compor a futura PEA (população economicamente ativa) do país. Além disso, o setor legislativo em conjunto com a iniciativa privada, deve criar leis, que assegurem o emprego da mulher que opte por ter mais filhos. Essa medida impedirá que empresas se recusem a contratar mulheres (algo que é muito decorrente nos dias de hoje) por possuírem o direito de licença maternidade.