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Enviada em: 31/07/2017

A perspectiva de vida da população brasileira vem aumentando, e assim como nos países europeus surgiu a necessidade de redefinir as leis Previdenciárias. Embora, alguns economistas defendem que não há déficit, o governo Temer começou essa reformulação. O grande problema é a maneira dessas mudanças, que generaliza todos os trabalhadores não levando em considerações os contrastes sociais existentes. Um país como o Brasil que é detentor de uma faixa territorial imensa, por conseguinte encontrando condições de vida completamente desiguais. É equivocado estabelecer uma regra que atenda um agricultor do interior do nordeste -sofre de secas intensas- da mesma forma que um cidadão urbano do sudeste. Porém, essa observação não tem relevância para os redatores dessas mudanças, assim, trata-se de uma imposição injusta como muitas outras que foram feitas a população brasileira. Por outro lado a Associação Nacional de Auditores da Receita Federal (Anfip), afirma que não há déficit na Previdência, o que se encontra é uma dívida do governo -já que esse sistema é financiado pelo Estado e os trabalhadores-, pois sua contribuição não é contabilizada desde de 1989. Economista defendem também, que a receita em 2015 fechou com um saldo de 11 bilhões positivo. Apesar de alguns especialista defenderem a ideia que não é necessário mudanças previdenciária, deve assumir que a população de idosos em alguns anos será metade, e que a taxa de natalidade vem diminuindo significativamente. Teremos então, uma pirâmide etária com com baixo número de trabalhadores economicamente ativos. Não há dúvidas da precisão dessas mudanças, porém o que está faltando é a participação da população brasileira. Talvez seja caso de uma consulta publica, já que vivemos em uma democracia semidireta, para os governantes conhecerem a realidade do país. Esse assunto precisa ser levado para a comunidade, esse papel é da mídia, dos centros de ensinos que tem o dever de sediar debates entre população e estudantes.