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Enviada em: 01/08/2017

O sistema previdenciário brasileiro é a aposentadoria da população idosa do país, que após anos de trabalho passa ter direito a esse benefício. O problema surge quando, seguindo as tendências de países desenvolvidos, a população de idosos no Brasil começa a crescer. Isso significa que haverá mais dependentes da previdência no futuro, o que porventura poderá ocasionar um arrombo exorbitante nos cofres públicos e afetar outros esferas importantes, como a saúde e a educação, que também precisam do dinheiro público para a sua manutenção. Tendo isso em vista, percebe-se que se faz necessário reformas no setor previdenciário, como já anunciou o governo Temer.      É válido frisar o porquê da importância de se fazer uma reforma no setor previdenciário. Como já visto, a população idosa no Brasil está aumentando. E isso, de acordo com o Instituto de Geográfia e Estátisca, - o IBGE- implicará aumento de percentual de dependentes  do sistema previdenciário e, daqui há alguns anos, a receita provinda de impostos será insuficiente para manter esse sistema, visto que os gastos nele aumentará muito. Aliás, verbas dessa receita  também são destinadas para outros setores públicos, como a área da saude e da educação. Assim, se houver um desequilíbrio nas contas públicas essas áreas também serão prejudicadas. Por isso, é preciso encontrar estratégias para manter o equilíbrio dos cofres públicos e conseguir pagar a todos que fazem parte da previdência.      Dessa forma, as estratégias vindas da reforma prevista pelo governo Temer, fazem-se necessárias. Uma das medidas adotadas é aumentar o tempo de trabalho do trabalhador para que este possa se aposentar. A lógica é assim : o governo terá que pagar menos tempo para este e com o dinheiro extra, poderá pagar outro aposentado. Uma outra estratégia parecida é reduzir o teto salarial. Desse modo, embora com um salário menor, todos os aposentados recebem. Para muitos essas medidas podem parecer duras, mas, infelizmente, são necessárias. Caso contrário, daqui há alguns anos, não terá como mais pagar a previdência para todos que necessitam dela, o que prejudica os idosos do país.    Por conseguinte, medidas que podem auxiliar a manutenção e a aceitação ampla da reforma são necessárias. O Ministério da Educação, com verbas provindas da Receita Federal, deve promover palestras em todas as áreas educativas que explicitem a importância dessa reforma, bem como o que sua não implicação pode causar. O filósofo Kant já afirmava “O homem é aquilo que a educação faz dele”, assim a coletividade será conscientizada, por meio da educação, da importância da aceitação dessa reforma. Ademais, o Congresso Nacional deve criar ou autorizar medidas dentro da reforma que sejam mais flexíveis, como  um aumento de tempo de trabalho e a diminuição do terto salarial, de maneira moderada, não afetando os direitos trabalhistas, e tendo o impasse resolvido.