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Enviada em: 08/08/2017

Atualmente, um dos assuntos mais comentados entre os brasileiros é a reforma da previdência. Essa discussão acontece, conjuntamente, com um dos períodos de maior crise financeira da historia nacional e como, de fato, pode vir a atingir a todos, passa a ser o centro das atenções. Não há duvidas que ela precisa ser feita, já que houve grande aumento na expectativa de vida da população e também, para corrigir as distorções entre aposentadorias públicas e privadas.      No que se refere ao aumento da longevidade, graças à melhoria das condições de vida, à políticas públicas de saúde preventiva, o Brasil tem vivido uma mudança em sua pirâmide demográfica. Tal fato, pressiona os cofres da previdência pelo aumento da população de idosos, levando a um grande incremento no número de beneficiários. Sendo esse, um dos fatores causadores do rombo em suas contas.     Além disso, cabe à nova proposta de reforma sanar as grandes distorções que sempre ocorreram entre os recebimentos de aposentadorias públicas e privadas. Não é sensato, por exemplo, que um juiz federal receba salário integral ao se aposentar, sem ao menos contribuir proporcionalmente para isso. Ao passo que, um trabalhador da iniciativa privada tem seus ganhos definidos por um teto de pagamento. Torna-se urgente que esse novo modelo de reforma, venha corrigir tais discrepâncias.       Portanto, o que a vida quer de cada brasileiro é coragem, parafraseando Guimarães Rosa. Coragem para encarar essa nova realidade e tomar a devidas atitudes. Para ilustrar, o Ministério da Previdência deve equiparar as regras, por projeto de lei, das aposentadorias públicas e privadas. Deve também, definir e garantir o pagamento de um teto de aposentadoria para todos os contribuintes. Quem desejar receber acima desse, poderá recorrer a planos de previdência privados. E para enriquecer a discussão e buscar a real solução deste problema é necessário que cada indivíduo deixe de lado a busca por garantias pessoais e passe a pensar no bem coletivo. Não é mais hora do ditado popular, "farinha pouca, meu pirão primeiro".