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Enviada em: 14/08/2017

As reformas na previdência tem por finalidade em diminuir os gastos previdenciários. Até o final de 2017, a dívida poderá chegar ao montante de 167 bilhões de reais. Esse aumento se dá ao envelhecimento da população e uma melhora na expectativa de vida. A reforma é necessária e deve ser feita o quanto antes, porém, não de qualquer forma. A desigualdade das expectativas de vidas e o aumento dos benefícios junto à atualização do salário mínimo, são pontos que merecem uma revisão.       O Brasil é um país continental, onde existem diferentes expectativas de vida, segundo o IBGE. A vida das pessoas que moram nos grandes centros industriais é diferente daquelas que se encontram em pequenos estados no interior do país. A qualidade da educação, saúde e oportunidades de emprego nesses centros, são bem superiores comparados aos outros locais. Assim, a faixa de idade miníma para aposentadoria não poderia ser igualmente feita nesses locais. Por exemplo, segundo o IBGE, em Santa Catarina, a expectativa de vida chega aos 82 anos. Já em Alagoas, cerca de 71 anos, quase a idade mínima para alguns se aposentarem com 100% do salário.       Os benefícios da previdência vêm aumentando em conjunto ao salário mínimo, pela variação da inflação. De acordo com o G1, o reajuste para 2017, ficou em 0,1% acima do aumento do salário mínimo, que foi de 6,48%, ou seja, quem recebia um benefício de 2000 (dois mil) reais em 2016 passa a receber, em 2017, 2131 (dois mil cento e trinta um) reais, aproximadamente.       A reforma na previdência é algo que o Brasil está necessitando a muito tempo, pois a dívida pública está crescendo exponencialmente. Em conclusão, o governo federal deverá reformular os cálculo de reajustes da aposentadoria desprendendo o aumento do benefício com o salário mínimo, evitando mais gasto, e fazer uma avaliação pessoal do aposentado, fazendo uma análise de sua trajetória profissional e calculando uma idade mínima para o trabalhador, deixando-a mais justa.