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Enviada em: 17/08/2017

Rombo social     A previdência social é a conhecida aposentadoria, que garante um retorno salarial para o trabalhador afastado e que cumpre os requisitos previstos na lei. Atualmente, no Brasil, o número de aposentados chega a 30 milhões segundo dados do IBGE, com tendência de aumento para os próximos anos. Nesse contexto, as reformas previdenciárias propostas como melhorias segundo o Governo, se mostram como preocupantes para a população devido às suas austeras medidas.     É inegável que a pirâmide demográfica brasileira vem mudando rapidamente, com uma taxa vegetativa cada vez menor. Segundo o economista Thomas Malthus e sua teoria, a população crescia em PG e os alimentos em PA. Analogamente, percebe-se como esse princípio pode ser aplicado no contexto debatido, uma vez que o número de idosos têm crescido em PG e os investimentos na aposentadoria em PA, afetando o futuro dessa sociedade, pois trabalham anos a fio e com as mudanças precisam trabalhar mais, devido ao aumento da idade mínima, e o retorno financeiro será menor. Assim, percebe-se como é problemática a reforma para a população.    Outrossim, destaca-se a passividade com que o governo tem tratado essas severas medidas como acirrador da insatisfação popular. Para Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Nesse aspecto, o cenário de constante corrupção, inflação e rombo na previdência demonstram o agravamento da crise econômica e representam uma brecha que rompe com o equilíbrio aristotélico, à medida que implanta medidas sem obter opinião pública e saber como será para a população atingida. Desse modo, nota-se como a participação popular funcionaria como forma de combate ao problema.    Entende-se, portanto, que as reformas do sistema previdenciário brasileiro, embora sejam tidas como necessárias pelo Governo, se apresentam como contraproducentes para os brasileiros. Para atenuar o problema, é preciso que o Governo Federal implante incentivos fiscais de forma a melhorar a economia sem aumentar os impostos, ajudando a população a resguardar monetário para o futuro, além de aplicar pesquisas de abrangência nacional para saber a opinião popular e incluí-la nas decisões, afinal a sociedade é a principal afetada. Dessa forma, aos poucos será possível restaurar o equilíbrio proposto por Aristóteles.