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Enviada em: 24/08/2017

O sistema previdenciário brasileiro, de acordo com o Governo, está apresentando déficit no equilíbrio entre gastos e impostos, em que o primeiro está elevado. Com isso, o presidente Temer propôs uma reforma que auxiliaria no ajuste desse desequilíbrio. Para tanto, é importante analisar duas soluções encontradas para esse nivelamento: aumento da idade mínima para aposentadoria e diminuição dos gastos da previdência.         Para o Estado, o aumento da idade mínima possibilitaria o ajustamento do déficit devido ao crescimento do número de contribuintes do Instituto Nacional do Serviço Social (INSS), órgão responsável pelo pagamento e contribuintes da previdência social, o que seria um aspecto positivo para os cofres públicos. Entretanto, devemos considerar que um cidadão entre 60 e 70 anos pode apresentar fatores limitantes (saúde, locomoção) para prosseguir com seu trabalho. Portanto, essa solução não apresenta um viés positivo para os trabalhadores.    Ademais, a segunda solução também apresenta aspecto negativo quando relacionada aos profissionais. Nesse caso, a diminuição seria através da separação do salário mínimo e previdência, em que o dinheiro recebido pelos pensionistas não seria ajustado junto ao salário mínimo do ano presente, o que acometeria dificuldade na sustentação capital dessas famílias, visto que, a cada ano, o custo de vida cresce.      À luz do exposto, a reforma previdenciária beneficia apenas os cofres públicos. Por conseguinte, é importante que o Governo revise essa reforma para que haja uma manutenção visando benefício para ambos, Estado e profissionais. Além disso, é imprescindível que a mídia mantenha os cidadãos informados sobre o andamento dessa reforma, uma vez que é essencial que os mesmos saibam sobre como ela afeta a vida laboral deles.