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Enviada em: 10/09/2017

Com o advento das revoluções industriais, iniciadas no século XVIII, houve significativo desenvolvimento técnico-científico, proporcionando ao homem explorar novos recursos do planeta, e assim desenvolver tecnologias que atuem na garantia da qualidade de vida da espécie humana. Dessa forma, passando a população a viver melhor e, por conseguinte, mais. Havendo, a partir da segunda metade do século XX, um exponencial crescimento da população e um expressivo aumento da expectativa de vida. Com isso, tendo um maior número de idosos na sociedade. Fato esse ocorrido também no Brasil, sendo necessário o desenvolvimento de políticas e a realização de reformas legislativas para a garantia dos direitos previdenciários e recuperação econômica do país. É importante pontuar, de início, que para sustentar o sistema previdenciário é necessária a atuação da População Economicamente Ativa no mercado de trabalho. Entretanto, o crescimento vegetativo no Brasil tem sofrido grande diminuição, propiciando uma redução, em longo prazo, da quantidade de ativos no mercado trabalhista. Além disso, o aumento de beneficiados com a previdência torna esse quadro ainda pior, uma vez que o dinheiro que entra como contribuição é bastante inferior ao que sai, levando a um enorme déficit financeiro e, então, prejudicando fortemente a economia nacional.  Ademais, é fundamental pontuar que diante dessa problemática fica evidente a necessidade de ações governamentais e reformas nas leis previdenciárias e trabalhistas. Por isso, deixar a população mais tempo trabalhando, elevando a idade mínima para se aposentar, foi uma das ações realizadas pelo governo federal brasileiro. No entanto, segundo Tomas Hobbes,"é dever do Estado manter o bem-estar de toda população". Diante disso, é notado que à frente de uma necessidade da realização de uma ação econômica, os direitos trabalhistas e humanitários devem ser levados em conta, pois assim teríamos um consenso entre a garantia da segurança econômica e, de certa forma, a preservação da qualidade de vida da sociedade, levando-se em consideração a questão do trabalho e da beneficiação após a inatividade no mercado trabalhista, a aposentadoria. Fica evidenciado, portanto, os desafios relacionado as questões previdenciárias brasileira. Com isso, é imprescindível ações estatais e, especialmente, individuais para resolver esse problema. Logo, elevar a idade mínima para se aposentar, sem censurar os direitos trabalhistas, é de fundamental importância. Além disso, proporcionar um maior conhecimento econômico à população, por intermédio da mídia e de campanhas em universidades e escolas, direcionando-as aos jovens, principalmente, para que esse público tenha a capacidade de desenvolver políticas econômicas próprias, como uma previdência privada, assegurando o benefício após alcançar a terceira idade e inativar-se do trabalho.