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Enviada em: 04/09/2017

Discutir a reforma da previdência é essencial e urgente. O governo diz que a conta não fecha. Mas, por outro lado, há muitos desvios de verba, pagamentos indevidos e favorecimentos de interesses duvidosos.   Com o aumento da população idosa - estima-se que seremos 50% de idosos daqui a 25 anos- e que, atualmente somos 9 trabalhadores ativos para pagar 1 inativo, relação essa, com tendência a diminuir, diante do quadro atual de redução da taxa de natalidade e aumento da expectativa de vida. Assim, o Governo pressiona para aprovar a idade mínima da aposentadoria e/ou mudar alíquotas de contribuição, para equilibrar as contas públicas.  Mas, por outro lado, o poder estabelecido não consegue estancar e nem diminuir os o meandros da corrupção endêmica no país. Desvios de verba, obras superfaturadas, gastos ineficientes e corporativismo político; aumentando  o desequilíbrio receita/despesa  e arrastando nesse bojo as contas da previdência.  Essa mesma ineficiência não consegue evitar os pagamentos indevidos. São frágeis, corruptos e paternalistas os mecanismos de fiscalização das contribuições. Assim, não é justo que o cidadão pague sozinho essa conta. O certo seria: primeiro corrigir as graves deficiências de controle e uso dos recursos, e, só depois, quantificar a estrutura e real necessidade da reforma previdenciária.