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Enviada em: 10/09/2017

Uma das soluções encontrada pela sociedade brasileira para resolver os problemas enfrentados pelo setor previdenciário foi adoção de um conjunto de reformas que modificarão totalmente o sistema. Entretanto, instaurar novas medidas em um país que já enfrenta impasses financeiros, além de não se preocupar com os efeitos sociais que essas podem trazer para os idosos,  parece não ser a melhor saída.           É fundamental analisar, antes de tudo, o cenário econômico que o Brasil se encontra relativo as contribuição na previdência. A começar pela dinâmica populacional vivenciada atualmente, haja vista que a expectativa de vida tem aumentado nos últimos anos, consequentemente a maior demanda de contribuintes para suprir as necessidades desse público. Porém, enquanto o número de aposentados cresce o de contribuintes diminui, o que corrobora para um saldo tendendo a ser cada vez mais discrepante. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística, apontam que nos próximos anos mais da metade da população será composta por indivíduos com idade superior a 70 anos.             Além disso, aumentar o tempo de trabalho, e diminuir as políticas públicas voltadas a terceira idade pode gerar novos problemas para o país. A começar  pelos problemas sociais, bem como abandono familiar, pobreza e empecilhos na saúde, uma vez que sem salário muitos não conseguirão bancar os remédios, e as condições mínimas a sobrevivência. Ademais, diante da correria diária, faz com que a própria família procure asilos e casas de abrigos, nas quais há falta de profissionais e recursos. Por outro lado, cresce o número de idosos moradores de rua, como mostra pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em que mais de 30% desses saíram de casa depois de serem expulsos pelos filhos ou parentes mais próximos. Dessarte, vê-se a importância de analisar com cautela todas os pontos propostos na nova reforma.               Fica clara, portanto, a necessidade de reverter  a dura realidade enfrentado por aqueles que contribuíram para a nação e  que agora precisam de ter seus direitos preservados. Para isso, é preciso que a Receita Federal aplique certa parcela dos impostos arrecadados em projeto que melhorem a condição de vida dos idosos, tal como a reestruturação  de ruas e centros públicos, visto que melhorando a vida desses,  uma vez que a terceira idade é um dos que mais movimenta a economia no país, podendo usar dos recurso obtidos para  melhorar setor previdenciário. Em consonância, palestra e campanhas educativas devem ser ministradas pelo Ministério da Educação incentivando o respeito e o cuidado com público com idade mais avançada.