Materiais:
Enviada em: 10/09/2017

O aumento na expectativa de vida brasileira promoverá a insuficiência na tributação previdenciária, devido à parcela em idade ativa ser menor que a inativa. No Brasil, em 2016, o déficit da Previdência Social foi quase R$152 bilhões. Com base nisso, é necessária a reforma no sistema, porém é importante também reavaliar aspectos do novo modelo a fim de promover a equidade social.         De certo, a população de idosos dobrou em vinte anos. Ainda que seja majoritariamente jovem, fatores como a redução da mortalidade, melhoria no saneamento e campanhas de vacinação fomentam o envelhecimento da sociedade. Logo, são importantes políticas públicas para seu gerenciamento.         No entanto, é preciso adotar critérios sensíveis a realidade, na qual as diferentes oportunidades e expectativas de vida por região sejam ponderadas. Diante da alta em desemprego no País, os cortes nos gastos, por mais relevantes que sejam, desencadeiam prejuízos sociais e fragilizam a economia.       Em suma, a reforma no Sistema Previdenciário brasileiro é uma medida já muito postergada, de complicada aplicação, porém essencial. Com a finalidade de estimular a empregabilidade, o Estado precisa, primeiramente, elevar os níveis de renda da população. Um trabalho conjunto entre os Ministérios do Trabalho e do Emprego, como também da Fazenda, na formulação e execução de uma política salarial. Dessa forma, asseguraremos os direitos dos aposentados segundo a premissa de Rousseau, “não desejemos o prêmio antes da vitória, nem o salário antes do trabalho”.