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Enviada em: 12/09/2017

Os avanços da medicina e as mudanças dos hábitos da população, ao longo do tempo, proporcionaram um aumento na expectativa de vida dos brasileiros, o que se traduz no grande número de idosos presentes no país atualmente. Essa questão fez com que o governo aprovasse, em 2017, a reforma no sistema previdenciário, que, por sua vez, levantou polêmicas e despertou a real necessidade do debate sobre o assunto em busca de soluções.         A princípio, deve-se considerar que se o aumento no número de idosos continuar nessa proporção e o governo não estabelecer medidas adequadas, haverá uma crise no sistema previdenciário e as consequências serão negativas para todos os lados. Isso porque, os gastos com a aposentadoria vão se elevar. Porém, é a população economicamente ativa (PEA) que contribui para o pagamento da aposentadoria, e com os índices atuais de desemprego aliados à baixa taxa de fecundidade das mulheres, essa PEA está diminuindo e não será suficiente para cobrir esses gastos. Tudo isso, abre espaço para instalação da crise.      Além disso, nessa faixa etária, o corpo é mais susceptível ao aparecimento de doenças e para garantir uma velhice com qualidade de vida, o governo passará a gastar ainda mais com planos de saúde. Diante disso, a reforma do sistema previdenciário é necessário, visto que vai auxiliar nos gastos do governo e impedir a crise. Porém, é vista como negativa pelos trabalhadores, já que deverão trabalhar por muito mais tempo e também não leva em conta as diferenças na expectativa de vida existentes em cada região, o que, na visão dos críticos a torna injusta.           Dessa forma, percebe-se o quanto essa questão é complexa e a dificuldade em conciliar os interesses de todos os envolvidos. Para solucionar esse problema é preciso, então, uma maior análise da situação pelo governo. Por exemplo, para evitar uma diminuição ainda maior no futuro, da PEA, o governo pode estimular a vinda de imigrantes ou até mesmo incentivar às mulheres a terem mais filhos, porém, estabelecendo os limites necessários à cada uma dessas medidas.