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Enviada em: 25/09/2017

Assim como citado em letra de música do autor Criolo, o trabalhador brasileiro é tratado igual lixo. Tal tese é justificada pela última emenda de leis do então presidente Michel Temer: Reforma nas leis da previdência. A reforma é polêmica e coloca em debate a relação empresário e trabalhador. Na CLT- Consolidação das Leis do Trabalho, a jornada de trabalho é de 44 horas semanais. Com a reforma poderá ser de 12 horas de trabalho por 36 de descanso. Ou seja, a possibilidade de a empresa ter o poder de convocar o trabalhador para jornadas extensas mesmo que compensadas por folgas proporcionais, desestruturaria a vida pessoal do empregado.      Ainda na CLT, a jornada é de 8 horas diárias e há o direito a no mínimo 1 hora para repouso na alimentação. De acordo com as novas regras o tempo de intervalo pode ser negociado. A polêmica esta entre os trabalhadores que executam atividades pesadas. Um intervalo de apenas meia hora que é o mínimo, com a reforma, pode comprometer  a saúde ocupacional dos funcionários. Destarte, fica claro como essas emendas constitucionais vão deixar as condições de trabalho precárias. Para a resolução de tal empasse , ações como a diminuição da carga tributária, incentivos fiscais e investimento no desenvolvimento de pequenas empresas por grandes investidores se mostram positivas. Além disso na esfera individual e social é indispensável a união de pessoas em protestos contra tais emendas constitucionais para que o principio da República Federativa do Brasil seja  a manutenção da igualdade e dignidade da pessoa humana, em especial a classe trabalhadora.