Enviada em: 17/04/2018

RIO 2016: Brasil olímpico.            Em 2016, o Brasil sediou os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos o que chamou a atenção do mundo para o país. Diante de uma plena situação de calamidade pública o evento aconteceu de forma natural e sem problemas, até a criminalidade não havia muito do que se falar e pode-se dizer que o país se comportou diante das câmeras, porém após o fim deste grande evento, veio as consequências de um país sem instabilidade onde desenvolveu problemáticas que existe até hoje em proporções maiores além de claro, esconder as mazelas de um Brasil corrupto e financeiramente quebrado. Em relação aos brasileiros, onde a Olimpíadas serviu como um forma de amenizar os problemas do cotidiano e para os governantes uma forma de camuflar alguns desvios de verba.              Para que a Olimpíadas acontecesse, foi necessário desembolsar cerca de 24,6 bilhões de reais em obras urbanísticas, ambientais e, claro, esportivas. Uma quantia um tanto exorbitante para um país com problemas sociais, o que poderia ser investido em saúde, educação e segurança foi investido em algo passageiro. De acordo com uma análise da Agência inglesa Moody's, apontou que o Rio foi bem avaliado em relação ao legado dos Jogos Olímpicos de 2016. Porém com o fim do evento, as construções ficaram sem utilização, especialistas ressaltam, no entanto, que a cidade precisa pensar no período após a competição, a fim de atrair novos investimentos.            Pode-se mencionar o caso da Grécia que sediou Olimpíadas, que após dez anos ao olhar os locais construídos para sediar o evento se deparam com lixo, esgoto, vegetação e pó em todos os lugares. Para os gregos que se enchiam de orgulho há dez anos, os jogos olímpicos são relembrados com raiva. A Grécia se encontra em uma crise que já duram seis anos, com desemprego recorde, moradores de rua e pobreza.           Logo, é possível ver que orgulho e a honra de um país falam mais alto do que os conflitos internos, que mesma estando em uma situação deplorável ainda sim é capaz de ser egoísta e se afundar em mais dívidas. Não se pode negligenciar o fato de que o evento gerou alguns empregos, entretenimento e a união de países através do esporte quebrando barreiras de preconceito. Mas também não é motivo para deixar de lado os problemas que acercam o Brasil á muito tempo e que não é passageira, a solução seria ter um equilíbrio entre o que é preciso e o querer, pois ninguém vai se curar com uma bola de futebol ou estará seguro com uma medalha olímpica.