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Enviada em: 13/09/2017

Legado ou privilégio minoritário?  Por meio da criação das olimpíadas na cidade de Olímpia-Grécia,776 a.C,objetivando apenas a importância do esporte,agora na sociedade permeada da quarta Revolução Industrial-adaptada aos "modelos smithianos"-o capital se sobrepõe ao fator desporto,a exemplo do ocorrido nas olimpíadas do Rio de Janeiro,ano anterior.Sendo assim,com o intuito de abrandar os prejuízos econômicos e materiais provenientes dos jogos olímpicos,cabe ao Estado juntamente ao setor privado criar medidas de combate a esse impasse.   É inegável que o modelo capitalista de Adam Smith  apresenta "os fins justificam os meios",de Nicolau Maquiavel.Atrelados a "pseudo-perspectiva" de retorno-ampliação do turismo,importância no mercado global-os governantes acabam por votar favoráveis aos jogos desportivos no país tupiniquim.Dessa forma,salvo os 19 medalhistas olímpicos-os quais obtiveram as conquistas das medalhas-a decisão das autoridades foi um verdadeiro "caos nacional",construindo estádios,estações de trens,equipamentos esportivos,sem função praticamente nenhuma após o evento.  Mais uma vez aliado à guerra pelo lucro,o setor burguês,o qual se beneficiou por meio da parte de serviços-construção civil,disponibilidade de equipamentos-e o setor público,promoveram um real benefício para ambos,mas não para o massa brasileira.Como já afirmava Voltaire : "não há nenhum exemplo,nas nossas nações modernas,de uma guerra que haja compensado com um pouco de bem o mal que fez",ou seja,o corpo social brasileiro "pagou" um preço muito alto,ao conviver diariamente com crises em setores triviais: saúde,educação e segurança-decorrentes de um mal planejamento da gestão pública.  Portanto,cabe ao governo harmonicamente ao serviço privado a condição de reversibilidade desse impasse.O poder público,por sua vez,deve reaproveitar os estádios,equipamentos,construções oriundas dos jogos desportivos-promovendo amistosos e fazendo o aluguel dos demais acima citados- a fim de diminuir os prejuízos causados.Aliado a isso,o setor privado deve comprar parte dos bens materiais que o Estado não usa mais-"o supérfluo"-de forma a gerar receitas,e diminuir,por exemplo,o estado de calamidade pública presente no estado do Rio de Janeiro.Desse modo,realizando as medidas supracitadas,o meio social tupiniquim poderá desfrutar da amenização de rombos derivados da má gestão do governo.