Materiais:
Enviada em: 21/06/2017

"Inclusão social como  legado olímpico 2016"                As Olimpíadas revelaram ”heróis populares”, que orgulharam e emocionaram a nação com suas histórias de superação nos jogos Rio 2016. Com isso, nota-se, a inclusão e a superação dos empecilhos sociais através do esporte, principalmente, daqueles que se desenvolveram dentro de comunidades carentes, como o maior legado que as Olimpíadas 2016 deixaram no país.                  Essas histórias estimulam jovens, também moradores de comunidade carentes, a buscarem a inclusão social através do esporte. É o caso da judoca Rafaela Silva, moradora da Cidade de Deus no Rio de Janeiro, que após ser vítima de preconceito racial por sua desclassificação nos jogos olímpicos de 2012, conquistou, em sua categoria, a primeira medalha de ouro para o Brasil nos jogos 2016. Outra historia também relevante, é a do baiano Robson Conceição, atleta que se desenvolveu comunidade carente, que conquistou no Boxe a medalha de ouro nos jogos 2016, e pediu atenção da sociedade para os projetos esportivos desenvolvidos nas periferias brasileiras.                De fato, é necessário fomentar a busca por práticas esportivas como forma de socialização dos menos favorecidos economicamente. Países como a China, que investiu no desenvolvimento de práticas esportivas, tiveram bons resultados tanto em competições mundiais quanto no aumento da inclusão social de sua população. Visto isso,torna-se imprescindível o investimento em práticas esportivas como suporte para o desenvolvimento de novos atletas, mas principalmente, para a socialização através do esporte.           Infere-se, portanto, que sendo a inclusão social através do esporte o maior legado das Olimpíadas 2016, é de responsabilidade tanto do Estado quanto da sociedade garantir a sua continuidade. Ao primeiro cabe a elaboração de políticas públicas, em escolas municipais e estaduais, que contemplem o desenvolvimento de práticas esportivas, promovendo jogos entre escolas públicas e privadas, como forma de socialização dos alunos entre dos vários seguimentos econômico-sociais. Ademais, ONGs devem direcionar seus projetos assistenciais a complexos habitacionais onde os recursos para a inclusão juvenil é escasso,com a criação de  escolas de futebol e ginásios de artes marciais, como karatê e judô, dando assim um maior suporte ao desenvolvimento e aparecimento de novos atletas emergidos de comunidades carentes.