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Enviada em: 11/08/2017

Em meio à maior crise enfrentada pelo país, o Rio de Janeiro recebeu no ano passado os jogos olímpicos.  No entanto, a mesma cena vista por outras sedes foi reproduzida no Rio de Janeiro: o descumprimento das promessas de melhoria na mobilidade urbana, em problemas ambientais e na manutenção das construções feitas para o evento.  Assim como em Londres, Pequim e outras sedes olímpicas, o legado deixado por um dos eventos mais prestigiados pelo mundo, foi pouco. O estado do Rio de Janeiro havia declarado estado de calamidade pública a menos de 2 meses antes dos jogos, como um pedido de alerta aos poderes superiores para receber turistas e delegações.  Foram feitos planejamentos para aproveitar o investimento astronômico retirados dos cofres públicos, como, a  tão sonhada despoluição da Baía de Guanabara. Porém, um ano após os jogos, o lixo acumulado no local de disputa das provas aquáticas só aumentou. As linhas de metro permanecem com estações inacabadas, e o parque olímpico ainda não recebeu os projetos sociais que deveria receber.  Nessa perspectiva, os recursos investidos pelo estado e, consequentemente, pela população, não estão sendo aproveitados. É necessário que o estado do Rio de Janeiro tome providências para finalizar os projetos ainda não executados, e, em conjunto com o ministério do esporte e o ministério da cultura, transformes os espaços ociosos em centros de convivência, trazendo atividades culturais e incentivando a prática de atividades físicas.