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Enviada em: 11/10/2017

Eleito em 2009 pelo Comitê Olímpico, o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos Olímpicos em 2016. Tal honra - por ser o primeiro país da América do Sul a acolher o evento - acarretou um orçamento estimado em bilhões de reias. Um dinheiro que, transpôs de ser aplicado em prioridades nacionais, e que hoje, essas, encontram-se abastadas de infortúnios. Desta forma, na presente conjuntura, a herança consistiu na não aplicação de investimentos na educação, juntamente à falta de inversão na saúde pública. Sendo estes, dois pilares substanciais para o progresso de uma nação.    A priori, no que se refere à problemática em questão, pode-se suster como primeiro item a ser ressaltado, à falta de infraestrutura na maioria das unidades escolares do país. Estas denotam, em muitos casos, instalações precárias, carteiras em péssimas condições e sem material didático atualizado. Em algumas instituições, aliás, à carência de água e merenda para os estudantes. Isso resulta em redes de ensino deficientes e em espaços desagradáveis para os alunos, que acham-se sem motivação para estudar.     A falta de investimento na área de saúde e o sucateamento do sistema público afeta muitos que dependem desse serviço. A Constituição Federal de 1988, assegura que a saúde é um direito de todos os cidadãos, e de dever do Estado que o forneça. Entretanto, segundo pesquisa realizada pelo jornal Data Folha em 2015, 90% dos brasileiros são insatisfeitos com os serviços públicos e enfrentam problemas como: as vastas filas de espera, o acesso fatigante ao serviço público e a gestão ineficiente  de recursos. Com base nisto, o cidadão é refreado por suas condições físicas e coopera ,sem desejar, para o tardamento no processo de soerguimento do país.    Por conseguinte, o investimento certo que o Brasil anseia precede a realização de eventos esportivos  que demandem alto custo, ou seja, consiste no suprimento das necessidades sociais, sendo essas, medidas improrrogáveis . Por isso, o governo deve por meio do Ministério da Educação, promover aumento nos recursos de infraestrutura e os serviços oferecidos pelas escolas publicas. Ainda nesse sentido, através do Ministério da Saúde, promover a construção de novos prédios hospitalares por todos os Estados que carecem, e também, incentivar médicos de outros países oferecendo melhores salários e maior facilidade de regulamentar sua profissão no território brasileiro.