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Enviada em: 22/04/2018

As Olimpíadas surgiram na Grécia Antiga, elas tinham o poder de reunificação, por isso no período de sua realização guerras eram pausadas. Entretanto, apesar de ser um evento importante e tradicional, o legado das Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, apresenta caráter negativo tanto para a cidade sede, quanto para o país. Seja por intensificar a segregação social na cidade maravilhosa, seja por passar uma imagem negativa do Brasil para o exterior.     Primeiramente, a tese marxista disserta acerca da atuação do Estado que assiste apenas a classe dominante. Análogo a isso, as ações do governo na preparação do grande evento priorizou os grandes empresários em detrimento da sociedade carente. Exemplo disso foi a especulação financeira que ocorreu em áreas próximas aos estádios e a desapropriação de 70 mil pessoas para a construção de estruturas para a festividade.    Em segundo plano, de acordo com Tato Carbonaro, pesquisador da USP, a imagem do país verde-amarelo ficou mal vista perante os demais Estados. Isso porque diversas promessas envolvendo recuperação ambiental não foram postas em prática. Exemplo claro foi a não despoluição da lagoa Rodrigo de Freitas.     Através dos argumentos supracitados, é possível notar que o legado dos jogos Olímpicos apresenta aspecto ruim. Portanto, cabe ao Governo Federal e as ONG's (Organizações não governamentais) reverter esse quadro. O Ministério das Cidades em parceria com o estado do Rio de Janeiro devem oferecer novas moradias aos desapropriados. Ademais, o Ministério do Meio Ambiente em junção com ONG's protetoras devem revitalizar espaços que foram alvo de críticas da mídia, como lagoas poluídas. Para isso, devem tratar o esgoto antes de jogá-lo no corpo d'água, além de contratar empresas que fazem a remoção de objetos e detritos na bacia hídrica. Com esses atos, haverá de fato um legado positivo.