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Enviada em: 20/04/2018

As redes sociais são, indiscutivelmente, meios cruciais da propagação de informações desde o início da era globalizada. Atualmente, com as grandes manifestações populares ao redor do mundo, a comunicação tornou-se imprescindível visando a divulgação de acontecimentos, sejam eles verdadeiros ou falsos. No Brasil, algumas pessoas tendem a compartilhar notícias sem terem a completa informação ou ao menos entender a fonte e o início da publicação, tendo como resultado uma série de conflitos que talvez possam não ser revertidos.   De acordo com o pensamento de Sebastião Silva, "na incansável busca pelo fundo do poço, já já a velha mídia estará alcançando a China", faz-se perceptível o papel da imprensa, notando até onde podem ir para obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes evidentemente falsas no intuito de chamar atenção, e, dentre tal fato, leitores alienados tendem a considerar a notícia e até mesmo amplificar a situação tornando-a mais visível, como por exemplo o presidente Donald Trump, que utilizou uma rede social para disseminar algumas notas não comprovadas.    Por outro lado, a utilização da internet vem sendo cada vez mais estruturada à movimentos políticos pacíficos, voltando-se ao meio jovial, que atualmente faz-se muito presente nessa causa, a fim de difundir e reforçar as ideias revolucionárias que possam mobilizar uma população, contudo, o fácil acesso online e a polarização política torna-se progressivamente visível, fazendo com que tensões geopolíticas venham a ocorrer, gerando assim diversos anúncios falsos no objetivo de ataques. Um exemplo disso são as opugnações decorrentes no Oriente Médio, onde as notícias correram pelas redes até a derrubada de alguns de seus representantes. O perigo da situação encontra-se na camuflagem de algumas partes do fato, afinal, sem comprovações de certos acontecimentos, a criação de informações mentirosas são programadas, e como são de escala mundial, o compartilhamento sem a consolidação torna-se cada vez mais abrangente.   Levando em conta o que foi discutido, torna-se imprescindível a erradicação das denominadas "fake news" e suas posteriores distribuições, logo, o governo através do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deve atuar pelo menos com o firmamento de informações de grandeza global em jornais e internet, fornecendo o histórico das mesmas e as possíveis mentiras que podem vir a aparecer diante dos eventos; que professores e pedagogos como uns dos principais responsáveis de disseminar a educação, propaguem aos alunos que nem todas as notícias vistas são um fato e que lhes ofereçam a própria verdade se for de seu conhecimento, e que o próprio indivíduo seja capaz de identificar uma falsa notícia verificando o autor, as fontes de apoio e consultando especialistas.