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Enviada em: 05/08/2018

Na série Black Mirror, da Netflix, mostra-se uma sociedade onde a tecnologia assumiu um papel muito importante, e os humanos não conseguem mais controla-la. Atualmente, os celulares estão em grande parte das residências do mundo e é difícil imaginar uma vida sem eles, todavia, o uso exagerado dele e principalmente das redes sociais geram mentiras e boatos que se transformam no "cyberbullyng" e na transmissão de notícias falsas ("fake news").       Visto isso, a empresa Opinion Box em conjunto da empresa Digitalks, realizaram uma pesquisa para avaliar o quanto as pessoas compartilhavam notícias falsas nas redes sociais. 37% dos entrevistados disseram já ter compartilhado algo e descobrido depois que se passavam apenas de mentiras e boatos. Pode-se observar que o número de notícias falsas está crescendo e com isso toda a questão sobre política entra em questão, pois não se sabe o que é verdade.       Da mesma maneira, os boatos da internet trazem problemas para os indivíduos como o assédio virtual. Esse problema relaciona o "bullyng" e a internet e pode ser pior do que o tradicional, porque diversas pessoas podem participar ao mesmo tempo e de diferentes lugares. Uma pesquisa realizada pelo Estadão mostra que 1 em cada 4 crianças já sofreram com esses boatos e muitas delas precisaram de acompanhamento psicológico depois.        Por tudo isso, o Ministério da Educação deve, por meio de campanhas em mídias sociais, demonstrar o que é uma notícia falsa, como identificá-la e os riscos que existem ao se compartilhar, para a sociedade e para os jovens, visto que o principal público atingido é o jovem. Ademais, as escolas devem, por meio de palestras com psicólogos e aulas explicativas, mostrar os efeitos negativos dos boatos e das mentiras, para que deste modo, as crianças aprendam o certo e não compartilhem coisas inventadas. A partir dessas ações, espera-se mudar os panoramas das notícias falsas e por conseguinte diminuir as consequências que a seguem.