Enviada em: 01/09/2018

Em maio de 2014, Fabiana de Jesus residente da cidade do Guarujá, foi agredida e morta pela população local, em virtude de ter sido confundida com uma suposta sequestradora de crianças, a qual tinha fisionomia semelhante a dela e havia sido compartilhada via redes sociais. Em paralelo com o caso de Fabiana, as fakenews podem ter um potencial desastroso na vida dos indivíduos ali caluniados, desde retaliação social ou em casos mais extremos como de Fabiana, a morte.       Conforme supracitado, notícias falsas veem circundado principalmente pela internet, por meio de redes sociais, dos mais variados temas. Entretanto, os indivíduos por trás dessas notícias em grande maioria das vezes, estão lucrando com o grande número de acessos, ou em outros casos estão apenas em prol de suas ideologias, como está acontecendo com as diversas fakenews ligadas a política. Em consequência, isso leva a uma enorme desorientação dos usuários, como aconteceu nas eleições presidenciais americanas, na qual notícias falsas prejudicaram a candidata Clinton favorecendo o então eleito Donald Trump.     Ademais, do mesmo modo que os inventores de fakenews estão prejudicando a população nos diversos âmbitos, os demais usuários que as compartilham acabam sendo a "faísca" que gera o grande incêndio, pois se esses verificassem a veracidade dos fatos, ou mesmo, em caso de notícias duvidosas não as compartilhassem, evitaria maiores danos. Por fim, como dito, se não houver sensibilização pública perante as fakenews, continuaram de forma alarmante e causando diversos prejuízos sociais.       Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver esse problema. O Ministério das Comunicações em parceria com advogados, deve elaborar um projeto de lei, o qual penalize os inventores de fakenews perante a multa e retificarem a matéria e em casos de retaliação social, sejam obrigados a pagarem uma indenização aos indivíduos prejudicados, a fim de erradicar qualquer tipo de prejuízo social, político ou mesmo como no caso de Fabiana a vida.