Materiais:
Enviada em: 04/09/2018

A partir do século XVIII, desde os processos denominados, “Revoluções Industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados. Nesse sentido, com o desenvolvimento tecnológico e a facilidade de comunicação, surge a preocupação com o ativismo digital. Diante disso, convém realizar uma análise crítica sobre os riscos de compartilhar mentiras e boatos na “internet”.        A priori, é indubitável a variedade de assuntos disponibilizados nos meios virtuais e a fidelidade contestável na disposição de seus conteúdos. Por isso, de acordo com o economista britânico Arthur Lewis, ganhador do Prêmio Nobel, a educação deve ser vista como investimento, principalmente como fonte de informação e desenvolvimento do cidadão. Logo, é inadmissível a precariedade das instituições educacionais na orientação social sobre os perigos dos protagonizadores “youtubers” e suas publicidades camufladas de conteúdos.        De maneira análoga, é crucial destacar que a informatização possibilita uma relação de intimidade do seguidor e influenciador, de forma a contribuir até com a organização de movimentos sociais em prol da garantia de direitos da sociedade. Segundo o Datafolha, o ativismo digital cresceu de 16% para 26% dos internautas brasileiros. Sob tal óptica, o cenário nacional parece fazer alusão contrária aos princípios de Lewis, pois a falta de comunicação e punição ocorrido pelo governo, infelizmente corrobora no aumento do poder ativista pela “internet” na disseminação das chamadas “fake news”, sendo inaceitável o compartilhamento da população de notícias falsas de forma consciente.        Portanto, é fundamental que o Ministério da Educação fomente o uso de campanhas informativas, sobre a utilização da informática de forma consciente, por meio de debates, rodas de conversas e palestras em eventos abertos ao público e nas escolas, já que ela possui um papel fundamental na formação dos educandos, junto a mídias e propagandas nas plataformas digitais, com parcerias das corporações virtuais, em troca de abatimentos em seus impostos, com intuito de despertar a preocupação e conhecimento dos brasileiros. Espera-se, com isso, incentivar o senso crítico dos usuários de conteúdo virtual no Brasil.