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Enviada em: 27/10/2018

Desde o surgimento da internet na Guerra Fria, a diversidade de conteúdo e de conhecimento mostra o quão o homem não sabe lidar com essa nova descoberta. Por esse viés, a liberdade nunca antes vista de dar informações e recebê-las geram uma certa permissividade na ocorrência de notícias falaciosas, por conta da velocidade das informações e do anonimato dos infratores. Dessa forma, é necessário que poder público e sociedade saibam gerir tais conteúdos de forma mais harmônicas.      Em primeiro plano, a velocidade da notícia se tornou mais atrativa do que a checagem de informações. Uma vez que, algo que na Idade Média era feita em cavalos, hoje, a informação está disponível em qualquer lugar. Nesse sentido, com essa acessibilidade, cientista norte americanos afirmam que o cérebro humano não consegue processar o conteúdo apresentado de maneira a discernir se é verdadeiro ou falso. Ou seja, as pessoas podem propagar informações falsas e, estas, muitas vezes, não tem a devida apuração. Com isso, a rapidez informacional da modernidade está corroborando para que a informação advinda seja mais preferível que venha à cavalos, pois ao menos naquela época poderia se dar ao luxo de pensar à respeito sobre a notícia. Logo, é dever do poder público conciliar a rapidez com uma notícia verdadeira.     Em paralelo a isso, a internet cria uma ilusão de anonimato que precisa ser combatida. Dado que, pela possibilidade de existirem perfis falsos, a Fake News, notícias falsas, podem ser transmitida por tais indivíduos com a intensão de prejudicar uma pessoa, um grupo, e, sobretudo, um candidato político. Um exemplo disso são os casos de Cyberbullying, com intuito de prejudicar a reputação da vítima, por meio de mentiras e agressões verbais na internet, com 43% dos jovens de 13 a 17 anos afirmarem terem sofrido desse mal, segundo marcuspessoa.com. Nesse sentido, a consequência dessa impunidade em relação ao anonimato gera a terceira maior causa de suicídio em jovens que sofrem cyberbullying. Então, é dever da sociedade combata com veemência a ilusão do anonimato para que menos vítimas sofram desse horror.     Urge, portanto, que as notícias falsas trazem riscos que precisam ser combatidos. Para tanto, é urgente que a política federal, com auxílio da tecnologia, saiba identificar, de modo preciso e rápido, as Fake news para que essas não sejam propagadas, bem como a punição seja dada de forma devida aos infratores, com 5 a 6 anos de cadeia, para que, assim, a preferência da Idade Média seja deixada de lado, além disso, muitas pessoas não percam suas vidas por conta do anonimato idealizado pelas pessoas. Paralelamente, a escola deve instruir os alunos, de todas as idade, que as mentiras propagadas na internet destruir muitas vidas e, assim, as futuras gerações saibam dos riscos das Fake News no social.