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Enviada em: 10/10/2018

O compartilhamento de notícias falsas não é uma exclusividade das redes sociais, tais práticas estão presentes na sociedade desde os primórdios. Com a finalidade de explicar a origem de tudo, os gregos já criavam a mitologia, assim como as notícias falsas se propagaram pelas Guerras Mundiais. Em pleno século XXl, a internet torna-se o maior meio de comunicação, tendo nela depositada a confiança da veracidade das notícias. De modo que, tanto a ausência de verificação das notícias compartilhadas, como também a internet ser um meio de compartilhamento frenético e de difícil fiscalização, são motivos que tornam crescente o número de boatos nas redes sociais.          A princípio, há de se observar que o povo brasileiro é um povo com baixo índice de leitura, estudos recentes já mostraram que a média de leitura dos brasileiro é de 2 livros por ano. Tendo isso em vista, quando deparados com uma notícia, grande parte dos leitores não lerão por inteiro essa informação, e consequente compartilharão sem checar a veracidade dos fatos. Sendo assim, vários boatos espalhados pelas redes sociais já resultaram em tragédia, casos de acusação de violação de menores e estupro, são ocorrências em que os cidadãos tomam para si o poder de punição, sem investigar, e acabam por resolver na violência, por vezes penitenciando quem era inocente. Mediante tal circunstância, há quem tire proveito disso, tentando alienar a população com notícias falsas, principalmente no meio político em ano eleitoral.           De conformidade com a ausência de verificação de notícias na internet, está a rapidez de propagação de notícias nas redes. Bem como a internet trouxe a globalização de informações, por outro lado também trouxe a proliferação desenfreada dessas informações, sem ter mecanismo eficazes de fiscalização. Hoje, em questão de minutos, uma notícia pode alcançar os quatro cantos do mundo, sem que haja órgãos que atuem sistematicamente em prevenir a multiplicação dessas informações.  Redes sociais como o Facebook, estão criando órgãos de fiscalização desses boatos travestidos de notícias que permeiam a internet  e se espalham rapidamente.          É evidente, portanto, que o compartilhamento desses boatos e notícias falsas na internet, acarretam consequências que por vezes incitam a violência ou tentam alienar os internautas. Visto que, essas notícias se espalham velozmente, órgãos fiscalizadores criados por meio das redes sociais em conjunto com o Estado, que tem o poder de criar leis e aplicar sanções aos compartilhadores de tais notícias, seria um modo de mitigar esses boatos nas redes. Assim como estimular os usuários da internet para a checagem dos fatos antes de compartilhar, fazendo propaganda por meio de mídias sociais, de quão perigoso é compartilhar boatos sem antes checar sua veracidade.