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Enviada em: 20/04/2019

"O ser humano não teria alcançado os riscos de compartilhar mentiras e boatos se, repetidas vezes, não tivesse tentado ir em busca do verdadeiro sentido por de trás das mentiras e boatos". Com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que propagar mentiras e boatos, mas, também, posteriormente à quebra de paradigmas, é necessária a insistência, por parte de um grupo social, na tentativa da sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de analisar cautelosamente e interromper o fluxo de mentiras e boatos pelos integrantes dessa mesma sociedade.                          Primeiramente, o dever de interromper o fluxo de mentiras e boatos na internet, de modo que impossibilite o acelerado alastramento de notícias falsas pela sociedade e as calúnias impostas aos indivíduos do país para dilacerar a integridade de alguém, está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil. Além disso, os pilares de uma república são deixados de lado a partir do momento em que os indivíduos da sociedade são caluniados por pessoas da própria sociedade, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.                           Paradoxalmente, o ser humano, que é considerado como um ser racional, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que está à procura de desenvolver projetos políticos e sociais para intensificar a consolidação dos Direitos Humanos no país, deixa a desejar no que se refere à interrupção da propagação e à análise das notícias falsas, as quais são compartilhadas com o intuito da abalar o psicológico ou a imagem pública de alguém; tendo em vista que, segundo o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 94,5% dos brasileiros utilizam a internet para compartilhar mentiras e boatos.                        Os riscos de compartilhar mentiras e boatos na internet, portanto, devem ser combatidos com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com a escolas municipais, técnicos de informática e psicólogos de realizarem a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio de palestras, além da propagação de folhetins relacionados ao assunto, para que possa haver um trabalho de transformação na mentalidade, tanto do corpo docente e discente quanto de toda população dos municípios, em relação às consequências de compartilhar mentiras e boatos na internet para alguém que acredita totalmente em notícias falsas sem a obtenção de uma análise crítica, sendo que esses projetos seriam reimplementados anualmente, de modo que eles se tornem uma prática cotidiana nas escolas brasileiras.