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Enviada em: 18/04/2019

Comumente são observados e transmitidos por meio dos veículos de informação notícias dispostas de modo equivocado e/ou errôneo, tudo isso por que se tratando da modernidade líquida atual, como já dizia Bauman, a sociedade em um todo acaba vivendo constantes incertezas e inseguranças, o que se torna cristalino quando analisado a busca dos internautas por informações rápidas. Entretanto, esse contentamento momentâneo pode superar de vez a certeza da fidedignidade dos dados explorados.       A evidência cientifica que justifica a exposição das ideias trazidas acima, pode ser confirmada através da fraude que o médico Andrew Wakefiel transmitiu em seu estudo, em 1998, no qual afirmou que o autismo seria causado pela vacina tríplice viral, ganhando alcance global e seguidores mundialmente, especialmente nos EUA, país que originou o famoso movimento antivacinação.      Ainda nessa lógica, outro fator preocupante é a disseminação de perfis falsos, principalmente no aplicativo facebook, cuja a busca se sobressai perante os demais veículos que se comunicam entre si. Esse feito é ainda mais perturbante quando refletido a respeito da faixa etária que acessa essa terra, que por vezes é desconhecida, dado o acesso precoce de jovens, a inocência destes nesse seguimento, e a imoralidade por parte dos opressores que utilizam dessa ferramenta como objeto de aproximação do público alvo para fins de assédio, abuso e exploração sexual.      Infere se, portanto, que é imprescindível ações voltadas a discussão dessa temática tão polêmica. Para tanto, o Ministério da Educação deve viabilizar a problematização nas escolas, de forma a abordar os riscos de compartilhar "fake news", tal como as consequências dessa conduta.  Ademais, os pais, da mesma forma, devem ser inseridos nesse processo, trabalhando paralelamente com a escola, com o objetivo de desenvolver no jovem pensamentos e reflexões críticas do mundo a sua volta. Poder-se-a, assim, reduzir as falsidades na internet, bem como os perigos desse meio.