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Enviada em: 16/04/2017

A internet foi criada em plena guerra fria pelos militares,para ser uma forma de comunicação em caso de ataques ao meios de comunicações convencionais. Já no século XXI, a internet não passou a ter só essa finalidade, que é a de comunicação. Pelo fato de todo o seu desenvolvimento, ela nem sempre é bem utilizada, visto que muitos indivíduos tem feito do "mundo virtual" um palco de boatos e mentiras, o que pode trazer más consequências.         Não obstante Sócrates tenha afirmado, em uma de suas parábolas, que uma informação deve passar pelas “três peneiras”, sendo a primeira a da verdade, a sociedade não tem feito isso. Em virtude do compartilhamento de falsas notícias, muitos mal-entendidos sérios têm sido gerados. Foi o que aconteceu recentemente com o médico Dráuzio Varella. Ele foi vítima da mentira de uma internauta, que o acusou de afirmar que o exame de mamografia poderia gerar câncer.          Ademais, muitas pessoas, sobretudo artistas, são vítimas dos falsos óbitos. No início deste ano, por exemplo, a atriz Laura Cardoso foi dada como morta nas redes sociais, de forma que familiares e amigos sofreram pela suposta morte, até que a verdade foi descoberta. Além do desconforto gerado, alguém com problemas cardiovasculares poderia ter sido hospitalizado. Isso evidencia a gravidade dos boatos.        Por conseguinte, o fator crucial para inibir a propagação de falsas notícias é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes das notícias que lê, e mais disposta a denunciar autores de mentiras na internet. Para isso, os entes do governo devem investir, nas instituições que lhes conferem, em folhetos e palestras, que visem a conscientizar sobre os riscos de divulgar informações não verídicas. E é importante que as consequências jurídicas sociais sejam explicitadas.