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Enviada em: 09/06/2017

A sociedade brasileira é marcada pelo capitalismo informacional, no qual o conhecimento é valorizado e facilmente difundido no mundo. Nesse contexto, há a intensificação do uso das redes sociais no Brasil. Elas permitem que o usuário seja um produtor de conteúdo, mas a ausência de educação e punição corrobora para a ocorrência de infortúnios.    Mormente, o comportamento moderno é, geralmente, imediatista. Assim, os internautas esquecem-se de checar a veracidade dos fatos e compartilham eles, porque são persuadidos por outros compartilhamentos, caracterizando o comportamento de massa. Um exemplo da gravidade desse problema foi a morte de Fabiane. Após um boato divulgado na internet, ela foi morta por pessoas que a acusavam de sequestrar crianças.   Ademais, brasileiros com menos instrução tendem a acreditar nas notícias falsas, dificilmente contidas. Assim como não se costuma confiar em informações de estranhos na rua, é preciso ser cauteloso no meio virtual, justamente porque as pessoas de má fé aproveitam-se do anonimato e das poucas chances de punição para espalhar falácias.      Destarte, as mentiras propagadas na rede precisam ser contidas porque ameaçam o bem-estar social. Para isso, os estudantes de Ciências da Computação poderiam desenvolver projetos educacionais preventivos no facebook, por meio de vídeos, nos quais ensinem a comunidade a buscar a mesma notícia em sites confiáveis antes de compartilha-lá, ficar atenta às matérias sem assinatura de um especialista no assunto ou sites com nomes parecidos aos de grandes jornais. Já Legislativo poderia a criação de leis mais rígidas para punir os infratores. Por fim, cabe a Polícia Federal a criação de uma operação para identificá-los.