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Enviada em: 22/05/2017

A internet potencializou a informação, instrumento que revoluciona o pensamento e cria paradigmas. Nesse sentido, segundo Kant, esse despertar arrebata o homem da ignorância e o faz alcançar a maioridade, abrindo-se para o esclarecimento, contribuindo para o bem estar da sociedade. Porém, existe a deturpação da notícia nesse canal virtual, com boatos e mentiras, prejudicando o desenvolvimento crítico e social.          Tal conjectura, parte do poder que o conhecimento tem de transformar o cidadão e o da internet como seu principal meio de comunicação. Dessarte, a literatura brasileira, através de seus poetas românticos e parnasianos, e as canções de protestos na Ditadura Militar foram meios de denúncia e de despertar em seus contextos sociais. Logo, de forma análoga, a “pulverização” de uma inverdade, nesse moderno meio de comunicação, pode criar e disseminar falsas convicções políticas e ideológicas.          Além disso, como agravante, grande parte da sociedade usa as redes sociais como principais fontes de informações (55%, segundo a Fundação Mozila). Essas comunidades são atraentes, nelas a personalidade é fantasiada por personagens, o que as tornam meios obscuros e incitantes de violência física e psicológica. Não raro, grupos terroristas e “fóbicos” propagam suas ideias, aliciando e alienando mais seguidores, tornando esse meio uma teia de mentes perigosas.         O homem não pode retroceder em seu conhecimento, portanto, faz-se necessário uma intervenção nesses meios através do Estado e da Família. Nesse sentido, cabe aos órgãos reguladores estatais, sem censurar, que as redes sociais filtrem e indiquem a veracidade das informações nelas publicadas. Ao núcleo familiar, cabe, incentivar seus membros a questionar o valor do que foi divulgado e a buscar outros meios mais confiáveis de informação. Agindo assim, tais norteadores impedirão um grave prejuízo social que contraria o processo natural da evolução, a involução.