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Enviada em: 16/06/2017

Atualmente, o uso da internet em larga escala contribui para a disseminação de notícias, nem sempre verdadeiras ou reais, que contam com uma velocidade de propagação absurda. Portanto, pode-se afirmar que um celular no bolso é equivalente a uma equipe de televisão ou rádio, sem o mesmo comprometimento com a verdade, com grande poderio de dispersão de informação.   É necessário estar ciente do que está sendo compartilhado, se a informação é verdadeira, completa e recente já que a propagação de notícias falsas ou boatos podem causar sérios danos a quem for atingindo pela mesma. Há também o problema com a flexibilidade dos princípios morais adequados a cultura da internet que não necessariamente estão alinhados com a moralidade social. E o principal dos problemas é o anonimato por parte dos usuários que na maioria das vezes em que estas ações de propagação de informações falsas se tornam crimes são protegidos por essa ferramenta que o esconde perante a lei.   Porém, da mesma maneira que são apresentados adversidades existem também diversas inviabilidades com a resolução desses problemas.  A falta de critério ao analisar determinada notícia para depois haver seu compartilhamento é quase inexistente, é válido a frase "primeiro soltamos a notícia e depois testamos sua veracidade". Por ser considerada uma terra sem lei os usuários se comportam como lhes convém e muitas vezes agindo de maneira totalmente diferente da sua realidade e sem medir das consequências dos seus atos a si mesmo e ao próximo.    Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. É proposto campanhas televisivas e até mesmo virtuais com a exemplificação das consequências, para quem praticou o ato e quem foi vitimado com isso, da divulgação e disseminação de notícias falsas. Também é necessário maior efetividade e liberdade a polícia federal e seus órgãos de investigação na apuração desses crimes por meio de intervenções do poder legislativo na criação e manutenção das leis de crimes virtuais, como: mais viabilidade de fiscalização e aumento na penalidade de crimes mais graves.