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Enviada em: 28/06/2017

As redes sociais virtuais deixaram de ser meros veículos de estreitamento em relacionamentos e amizades, passando a ser uma fonte de  obter e transmitir informações sobre os acontecimentos do mundo real. O ato de repassar  os fatos em ocorrência  para sua rede de amigos, pode ocasionar uma grande repercussão de fatos inverídicos.        Os acontecimentos diários da população passaram a ser registrados e informados em perfis sociais a fim  de tornar público atitudes louváveis ou de repreensão. Constantemente nos deparamos com vídeos solicitando o máximo de compartilhamento para que as autoridades tomem ciência do fato ocorrido e que providências sejam tomadas. Um caso recente que tomou a mídia foi um filho agredindo a sua genitora e ameaçando á mesma a ser internada em um asilo. O agressor foi reconhecido e preso em poucos dias. Heróis anônimos também ganham fama como o caso do resgate de uma vizinha em meio a uma enxurrada.       Entretanto, em algumas redes sociais não existem pré requisitos para a circulação  de  imagens e revisão do conteúdo abordado na postagem, tornando passível  a propagação pelos usuários  de  informações falsas. Recentemente uma matéria circulou nas redes de que o atual Presidente Michel Temer negociava vender o estado do Acre para a Noruega, negociação esta que não ocorreu, mas mesmo assim foi tomada como notícia e compartilhada nos perfis. Notícias falsas podem gerar violência como o caso da mãe que foi linchada até a morte pelos vizinhos devido a semelhança, com uma mulher que usava crianças em rituais de magia negra.         Apesar das redes sociais serem atualmente a forma mais rápida de repasse de informações, medidas como um cadastramento mais  detalhado dos dados do usuários, para um rastreamento por publicações indevidas, seria uma medida de localizar facilmente o autor. Palestras de conscientização sobre os crimes virtuais  e suas consequências deveriam ser de conhecimento da população pois muitos ainda desconhecem.