Enviada em: 04/08/2017

A evolução tecnológica na área da comunicação tem tornado o acesso a conhecimentos, informações e notícias muito maior para a grande massa social, contudo a realidade atual do quê se lê na internet vem se tornando cada vez mais volátil e inconfiável. Esse problema é causado por causa da falta de seriedade e desconfiança das pessoas em relação as notícias, estando tendenciadas a acreditar no conveniente à situação.    No ano passado foi levado à tona um assunto denominado "pós-verdade", que remete aos casos de informações sem embasamento ou falsas postadas em sites ou redes sociais que são tomadas por verdades para muitas pessoas cuja investigação é fraca, e pior, querem acreditar, uma mentira que as favorece é muito conveniente para com seu ego e auto-estima, muitas vezes a dura realidade sobre algo que elas apoiam também acaba sendo levado como falsa ou distorcida, pois é uma verdade desconfortável. Como diria a filosofia de Arthur Schopenhauer, a vida do ser humano é mais movida pela vontade do indivíduo do que sua razão, levando este pensamento para as redes sociais, a pessoa vai querer compartilhar aquilo que a agrada e acreditar apenas no que a mesma gostaria que fosse verdade.    O Ministério das Ciências, Tecnologias, Inovações e Comunicações deveria mediar a divulgação das notícias e se certificar de que sites não estejam distorcendo informações, também deve apresentar os sites que se mostrarem autênticos como confiáveis ao público para que o cidadão tenha noção de que está em um ambiente seguro para absorver conhecimento, o órgão deve punir de forma justa divulgadores de notícias falsas. O MEC também deveria entrar com projetos de conscientização nas escolas, principalmente para os estudantes cursando atualmente o quinto e sexto ano do Ensino Fundamental, que é a faixa etária onde começam a criar um forte vínculo com a internet, os professores devem apresentar os riscos de mentir ou acreditar em qualquer coisa na internet sem uma investigação apurada.