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Enviada em: 14/08/2017

A propagação de informações mentirosas ou distorcidas que circulam nas redes sociais tem se tornado um perigo na sociedade hoje em dia. As informações que mais geram “likes” são aquelas conhecidas com "Fake News" (noticias falsas), que se espalham rapidamente e dificultam a detecção se são ou não verdadeiras. Geralmente com manchetes chamativas, elas têm a função de atrair a atenção do usuário e de alguma forma, tira-lo da realidade, tendo o poder de também difamar alguém, desviar a atenção de outros assuntos intencionalmente, aplicar um golpe, promover uma ideologia, produto ou até uma pessoa.   As notícias falsas são utilizadas para gerar um grande fluxo de cliques no site onde elas estão instaladas. Com isso, esses sites têm altos lucros obtidos por meio de redirecionamentos e propagandas para outros sites que monetizam a sua divulgação.   Na era das pós-verdades, sendo ela a manipulação de informações com base nas crenças e emoções das pessoas, há uma indiferença da população com a busca pela veracidade dos fatos e com isso, acabam acreditando apenas nas referências que lhe são fornecidas. Essas informações estão disseminadas nas grandes mídias sociais e pelo menos 75% das pessoas (BuzzFeed-9/12/16) que as utilizam são persuadidas a acreditar naquelas notícias que contém manchetes extravagantes, dados falsos ou estão incompletas.  Portanto, para que estas informações diminuam sua circulação pelas redes sociais, é preciso que o governo coloque em prática o projeto de lei que está sendo analisado na Câmara dos Deputados, que visa tornar crime o compartilhamento ou divulgação de notícias falsas. Além disso, grupos de jornalistas, escolas, ONG’s e as próprias redes sociais podem auxiliar trabalhando na detecção e controle do conteúdo destes sites, criando mecanismos de conscientização para que os próprios usuários sejam mais criteriosos, buscando outras fontes de informação para poderem apurar a veracidade dos fatos que recebem.