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Enviada em: 09/08/2017

A internet e seus terceiros, como redes sociais e websites, são de extrema importancia para o mundo tecnológico atual em que vivemos. Tal elemento nos traz coisas muito boas, porém, como tudo nesse mundo, tem seus lados negativos. Um deles é a compartilhação de notícias falsas. Tal ato pode afetar diversas pessoas e causar vários problemas aos indivíduos diretamente e indiretamente envolvidos. Em redes sociais, como o Facebook, em muitos casos, é um dos principais meios usados para se compartilhar uma notícia falsa, podendo chegar aos olhos de pessoas que não conseguem diferenciar um website de reportagens não verdadeiras e fazer com que elas compartilhem a manchete, assim aumentando o ciclo de pessoas que caem em tais armadilhas. Geralmente, as notícias falsas são, como apontado pelo Folha de São Paulo, criadas com o propósito de aumentar o número de pessoas defendendo um ponto de vista, como foi o caso de Donald Trump, onde mentiras falando sobre a manipulação de votos em sua eleição contra Hillary Clinton alcançaram cerca de 80% de usuários de redes sociais. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, "nosso egoísmo é, em grande parte, produto da sociedade", o que comprova que, na maioria das vezes que as pessoas veem falsas informações, não se propõe a procurarem mais sobre o assunto para formarem sua própria opinião e acabam se baseando apenas em algo que acham em qualquer lugar da internet. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Assim como o projeto de Donald Trump, as redes sociais, em especial o Facebook e o Twitter, deveriam criar canais de filtração de notícias falsas, onde sites renomados seriam livremente compartilhados, enquanto outros teriam que passar por aprovação para serem divulgados. Também seria necessário que o Ministério da Tecnologia, em parceria com a Polícia Federal, aumente o rigor com indivíduos que produzirem notícias falsas.