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Enviada em: 10/08/2017

Riscos de compartilhar mentiras e boatos na Internet         Hoje, a Internet é sem dúvida alguma o ambiente mais fantástico criado pelo homem. Sua arquitetura possibilitou a todos a chance de serem conteudistas, de falarem, de publicarem, postarem e também de noticiarem. A questão só se agrava quando aqueles que se informam não tem compromisso com a realidade.       Vivenciamos a onda dos boatos. Desinformações que se proliferam na velocidade dos compartilhamentos e que são capazes de influenciar e conduzir pessoas a ações infundadas, prejudiciais ou perigosas. Milhares de usuários desatentos, acabam por contribuir para a proliferação da ofensa.       Identificar um boato não é uma tarefa simples, mas basicamente é necessário atenção para a fonte da notícia, checar e comparar com outras fontes confiáveis, avaliar comentários sobre a postagem ou mesmo avaliar outros elementos, como conteúdo apelativo, dentre outros. Notícias importantes são em regra noticiadas pela imprensa e não por correntes. Lamentavelmente poucos têm a consciência dos danos que podem ser causados quando uma mentira é levada adiante, com um compartilhamento ou encaminhamento.       No Brasil, já tivemos casos que culminaram com morte de pessoas, graças a boatos que se iniciaram na Internet. Um boato pode difamar, caluniar, denegrir ou prejudicam a imagem de alguém, ofendendo a sua honra, comprometer a reputação de empresas que fechará suas portas, passar orientações incorretas e causar danos às pessoas, como por exemplo dicas de saúde sem comprovação científica, terror, pânico ou alarme na população, entre diversas outras coisas causando danos irreparáveis.       E como podemos minimizar a onda de boatos? Inicialmente, jamais presumindo ou deduzindo um fato sem ter a comprovação de sua ocorrência. Segundo, devemos ter consciência do dano que causamos ao apertarmos o botão compartilhar ou passamos a frente uma inverdade na internet. Devemos sempre ter a consciência de não levar adiante o que não é confirmado e principalmente, avaliar se aquele conteúdo, se compartilhado, poderá ou não causar transtornos a alguém.        Precisamos conscientizar os jovens para que façam também esta análise. Agindo assim, reduziremos o alcance das desinformações em redes sociais e principalmente, nos manteremos longe de causar danos a terceiros e livres de processos judiciais por "espelhar" fatos inexistentes ou ofensivos.