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Enviada em: 16/08/2017

A incerteza das informações virtuais              Os meios de comunicação seriam fundamentais para a conquista da razão comunicativa. Por exemplo, com o advento de aparatos de tecnologia avançada, como os celulares, e com a internet, foi possível fazer a comunicação atravessar fronteiras, sem a necessidade de deslocamento humano. Portanto, todo esse desenvolvimento nem sempre é bem utilizado, visto que muitas pessoas tem feito do “mundo virtual” um palco de boatos , mentiras e fofocas, o que pode trazer más consequências para a sociedade.            Toda informação deveria, de fato passar pelas “três peneiras”, sendo a primeira a da verdade, e a sociedade não tem feito isso. Em virtude do compartilhamento de notícias falsas aconteceu recentemente com o médico Dráuzio Varella. Ele foi vítima da mentira de uma mulher, que o acusou ele de dizer que seu exame de mamografia poderia gerar câncer. Essa informação errada pode induzir a não realização do exame por outras pessoas.             No início deste ano, a atriz Laura Cardoso foi dada como morta nas redes sociais, de forma que familiares e amigos sofreram pela suposta morte, até que a verdade foi descoberta. Além do desconforto e da tristeza gerada, alguém com problemas cardiovasculares poderia ter sido hospitalizado. Isso evidencia a gravidade dos boatos.          Por conseguinte, a causa para inibir a propagação de falsas notícias é a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes das notícias que lê, e mais disposta a denunciar autores de mentiras na internet. Para isso, o  governo devem investir, nas instituições que lhes conferem, em folhetos e palestras, que como objetivo  conscientize as pessoas sobre os riscos de divulgar informações não verídicas. E é importante que as consequências jurídicas sociais sejam explicitadas.