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Enviada em: 19/08/2017

Desde o século XVII verificamos a propalação de noticias falsas, quando os jornais ingleses publicavam muitos boatos, geralmente com o intuito de manipular a opinião da população. Atualmente, com a ampliação dos meios de comunicação, o problema apenas aumentou.  O compartilhamento de informações falsas pode resultar em muitas tragédias, foi o que aconteceu com Fabiane Maria de Jesus, que em 2014 foi morta em um linchamento no Guarujá, após ser vítima de um boato que dizia que ela sequestrava crianças para realizar rituais de magia negra.  Além disso, ocorre também a divulgação de noticias falsas sobre produtos, como a fosfoetanolamina, que sem nenhuma comprovação de eficácia de cura do câncer, passou a ser propagado como produto quase milagroso.  Em vista dos argumentos apresentados percebe-se que ao contrário do que Sócrates disse em uma de suas metáforas, afirmando que uma informação deve passar por três peneiras, sendo a primeira a da verdade, a maioria da população ainda não faz isso.  Em face a essa realidade ações devem ser tomadas para inverter o cenário atual. Para isso Governo Federal junto a organizações privadas poderia distribuir panfletos, realizar palestras em escolas para os pais e alunos com profissionais especialistas no assunto e exibir anúncios em canais de televisão para instruir a população a identificar as informações falsas presentes nos meios de comunicação e divulgar os riscos de compartilha-las.