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Enviada em: 19/08/2017

Informações falsas ajudam as pessoas a construir opiniões?    Em nosso cotidiano as notícias estão sempre muito presentes, encontra-se em nossas redes sociais, jornais, programas de televisão, blogs e sites de busca, mas quantas delas são verdadeiras? A não apuração para saber se uma notícia é verdadeira ou não por parte do usuário é um grande problema juntamente com a má intenção de alguns  que compartilham a notícia por terem opiniões afins. Pessoas e empresas tiveram seus cotidianos prejudicados por notícias insustentáveis e alguns cidadãos chegaram até a perder a vida .   Um levantamento do Grupo de pesquisas em Políticas Públicas de Acesso à Informação da USP, revela que três das cinco notícias compartilhadas no Facebook durante a semana do impeachment eram falsas, tal como também aconteceu durante os últimos dias da campanha presidencial americana, pesquisadores do OII determinaram que a quantidade de notícias falsas retweetadas por usuários era equivalente a "notícias profissionais" na mesma época, dessa forma a divulgação de tais notícias influenciam o povo na decisão da escolha, nesse caso podendo tanto favorecer um candidato como prejudica-lo.     Sabe-se que muitas pessoas e empresas tiveram sua imagem denegrida por causa dos falsos boatos,  uma dessas pessoas foi uma dona de casa de 33 anos, que morreu após ser espancada por dezenas de moradores de sua cidade, de acordo com seus familiares a moça teria sido agredida a partir de um boato em uma rede social que a acusava de sequestrar crianças para utilizá-las em rituais de magia negra, um outro caso foi o do suposto rato encontrado dentro de uma garrafa de Coca-Cola, esse boato acabou gerando uma crise da imagem da empresa a qual teve que se manisfestar alegando que o fato era falso, peritos do IC comprovaram q o boato foi falso.     Pode se concluir que o compartilhamento de falsas notícias pode gerar grandes consequências tanto para as pessoas físicas como jurídicas, então devemos cobrar mais responsabilidades de empresas como Facebook e Google na verificação da autenticidade dos conteúdos publicados nos mesmos, os próprios usuários devem também tomar mais cuidado com o que compartilham evitando mídias sensacionalistas, analisando criticamente informações suspeitas e rastreando a fonte original da informação, contudo também devemos cobrar o STJ para que os criadores dos boatos sejam penalizados de acordo com a lei.    "A origem da mentira está na imagem idealizada que temos de nós próprios e que desejamos impor aos outros"