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Enviada em: 18/08/2017

A internet é um meio de comunicação fantástico, mas, sendo tão abrangente, o "mundo on-line" também pode oferecer perigos dos mais variados tipos. Um deles é o hoax, termo usado para designar boatos que se espalham na internet via redes sociais e que alcançam um número elevado de pessoas. Os boatos são capazes de influenciar e conduzir pessoas a ações infundadas, prejudiciais ou perigosas, como matar um indivíduo, por exemplo.          No Brasil, já tivemos casos que culminaram com morte de pessoas, graças a boatos que se iniciaram na Internet. Uma moça de 33 anos, morreu em 2014, após ter sido espancada por moradores de Guarujá, a família da vítima diz ela foi agredida a partir de um boato gerado por uma página em uma rede social que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra.      Um estudo realizado pela agência Advice Comunicação Corporativa, por meio do aplicativo BonusQuest, em novembro de 2016, indicou que 78% dos brasileiros se informam pelas redes sociais. Destes, 42% admitem já ter compartilhado notícias falsas e só 39% checam com frequência as notícias antes de difundi-las. De mesmo modo, o professor de Ciência Política da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Rafael Sampaio, especialista em comunicação política na internet, ressalta que boatos e fofocas sempre foram comuns entre a população em geral, mas foram turbinadas com as redes sociais.   Portanto, para que os casos de mortes, difamação e calúnia diminuam, não só no país, mas sim no mundo, o governo e a mídia precisam conscientizar a população para que façam uma análise das notícias que estão lendo, procurando assim, fontes confiáveis. Agindo desta maneira, haverá a redução do alcance das desinformações em redes sociais e principalmente, das possibilidades de gerar danos a terceiros.